Eu, graças a Deus, desde pequena estive na Igreja. Tanto que isso até fez com que eu ouvisse comentários maldosos. Deixando isso de lado, fato é que toda essa convivência com a Igreja influenciou muito aquilo que sou hoje, não há como negar. Mas o mais difícil foi crescer na Igreja. Acompanhar as mudanças que aconteceram (e continuam acontecendo) no meu corpo, nos meus conceitos e metas, nos meus modos. Perceber que o fato de me tornar uma adolescente cristã católica e convicta, levando a Bíblia e o terço pra a escola, renunciando a festas pra não perder a Missa e tudo o mais, me tornava completamente diferente dos outros adolescentes que conheci. Confesso que cheguei a me sentir mal várias vezes por causa disso, e já quis provocar uma outra mudança em mim, de modo que me tornasse como todo mundo era.
Mas se mudar é bom, mudar em Deus é melhor ainda. Não brinco quando digo que Ele foi e é o meu melhor conselheiro em dúvidas de toda a ordem (séerio). Tive Alguém a mais (e que "Alguém", hein?) pra me orientarsempre.
Lembrar disso me dá uma alegria! É verdade que mudei como toda pessoa que vai dexando de ser criança, mas me orgulho de não ter mudado pra ser como todo mundo. E isso me faz renovar o meu compromisso e o desejo de estar sempre com Deus, ainda que isso me faça parecer de outro mundo. Quer saber? Não me importo mais. Eu sou doida, mas pelo menos o meu hospício é o céu, como cantam os DDD's. Esse conceito eu não pretendo mudar.
Escrito por Thai Nascimento
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