Belém, 25 de maio de 2011
O Regional Norte 2 da CNBB (Amapá e Pará) divulgou hoje, 25, uma nota manifestando “profunda indignação” pelo assassinato dos ambientalistas José Cláudio Ribeiro da Silva e sua esposa Maria do Espírito Santo Silva, ocorrido ontem, 24, por volta das 8h em Nova Ipixuna, estado do Pará.
O Regional Norte 2 da CNBB (Amapá e Pará) divulgou hoje, 25, uma nota manifestando “profunda indignação” pelo assassinato dos ambientalistas José Cláudio Ribeiro da Silva e sua esposa Maria do Espírito Santo Silva, ocorrido ontem, 24, por volta das 8h em Nova Ipixuna, estado do Pará.
O casal foi assassinado a tiros no interior do Projeto de Assentamento Extrativista, Praia Alta Piranheira, no município de Nova Ipixuna, sudeste do Pará.
Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Marabá (PA), José Cláudio e Maria do Espírito Santo se dirigiam de moto para a sede do município, localizada a 45 km. “Ao passarem por uma ponte, foram alvejados com vários tiros de escopeta e revólver calibre 38, disparados por dois pistoleiros que se encontravam de tocaia dentro do mato na cabeceira da ponte. Os dois ambientalistas morreram no local. Os pistoleiros cortaram uma das orelhas de José Cláudio e levaram como prova do crime”, diz a nota da CPT.
Em sua nota, o Regional Norte 2 da CNBB destaca a liderança de José Cláudio e Maria do Espírito Santo. “Foram pioneiros na criação da reserva extrativista do Assentamento Praia Alta Piranheira, onde existe uma das últimas reservas de castanha-do-pará. Essa reserva, em razão da grande riqueza em madeira, era alvo de cobiça de madeireiros e grileiros”, afirma o Regional.
A CPT Nacional também emitiu nota em que lamenta o crime e cobra responsabilidade do Estado. “A Coordenação Nacional da CPT reafirma a responsabilidade do Estado por este crime. A vida das pessoas e os bens natureza nada valem se estes se interpuserem como obstáculo ao decantado ‘crescimento econômico’, defendido pelos sucessivos governos federais, pelos legisladores do Congresso Nacional que aprovam leis que promovem maior destruição do meio ambiente, e pelo judiciário sempre muito ágil em atender os reclamos da elite agrária, mas mais que lento para julgar os crimes contra os camponeses e camponesas e seus aliados. A certeza da impunidade alimenta a violência”, diz a nota.
Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Marabá (PA), José Cláudio e Maria do Espírito Santo se dirigiam de moto para a sede do município, localizada a 45 km. “Ao passarem por uma ponte, foram alvejados com vários tiros de escopeta e revólver calibre 38, disparados por dois pistoleiros que se encontravam de tocaia dentro do mato na cabeceira da ponte. Os dois ambientalistas morreram no local. Os pistoleiros cortaram uma das orelhas de José Cláudio e levaram como prova do crime”, diz a nota da CPT.
Em sua nota, o Regional Norte 2 da CNBB destaca a liderança de José Cláudio e Maria do Espírito Santo. “Foram pioneiros na criação da reserva extrativista do Assentamento Praia Alta Piranheira, onde existe uma das últimas reservas de castanha-do-pará. Essa reserva, em razão da grande riqueza em madeira, era alvo de cobiça de madeireiros e grileiros”, afirma o Regional.
A CPT Nacional também emitiu nota em que lamenta o crime e cobra responsabilidade do Estado. “A Coordenação Nacional da CPT reafirma a responsabilidade do Estado por este crime. A vida das pessoas e os bens natureza nada valem se estes se interpuserem como obstáculo ao decantado ‘crescimento econômico’, defendido pelos sucessivos governos federais, pelos legisladores do Congresso Nacional que aprovam leis que promovem maior destruição do meio ambiente, e pelo judiciário sempre muito ágil em atender os reclamos da elite agrária, mas mais que lento para julgar os crimes contra os camponeses e camponesas e seus aliados. A certeza da impunidade alimenta a violência”, diz a nota.
Vídeo em que José Cláudio Ribeiro faz uma pequena palestra e cita como era a vida dele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário